Sensor 3D faz tomografia no dedo para melhorar precisão do leitor biométrico
Cientistas de universidades e laboratórios dos Estados Unidos publicaram um trabalho em que descrevem um novo tipo de sensor biométrico que promete maior precisão de leitura. O sistema usa ondas de luz e som para registrar características das veias do usuário, o que dificulta fraudes.
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O trabalho foi publicado no site da associação The Optical Society e é apresentado como uma solução mais avançada de biometria para substituir o uso de senhas em celulares, por exemplo. O sensor faz um mapa tridimensional das veias no dedo que, segundo os pesquisadores, apresentam padrões diferentes entre as pessoas, até mesmo gêmeos univitelinos.
Uma ideia parecida foi registrada em 2017 pela Apple, e já foi usada em aparelhos como o LG G8, mas o recurso não emplacou. Os pesquisadores contam que a técnica descrita se difere das anteriores por não se basear em imagens bidimensionais, impedindo que uma pessoa se passe por outra.
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O sistema funciona como um tomógrafo fotoacústico, que combina luz e som para identificar as características do usuário. O sensor emite primeiro um laser para iluminar o interior do corpo e então utiliza uma detecção com ultrassom para construir uma imagem 3D das veias.
Os pesquisadores sugerem que o sistema seja adotado em locais em que a segurança é a principal preocupação, citando como exemplo bancos e bases militares. A técnica ainda precisa de desenvolvimento para reduzir o tamanho dos componentes usados antes de se pensar na utilização em celulares, mas os cientistas se mantém otimistas, apesar de não divulgarem estimativas para que o recurso chegue ao mercado.
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