Microsoft classifica CCleaner como “aplicativo potencialmente indesejado”
A Microsoft incluiu o popular utilitário CCleaner em sua lista de aplicativos potencialmente indesejados. A classificação pode bloquear a instalação do limpador de disco e registro em computadores com o antivírus Microsoft Defender, o padrão no Windows 10. O motivo apresentado foi de que o arquivo de instalação da ferramenta geralmente inclui outros programas no computador.
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O software da empresa Piriform, adquirida pela Avast, pode oferecer a instalação do Google Chrome, Google Toolbar, Avast Antivírus ou AVG Antivírus. A Microsoft reconhece que é possível recusar os programas adicionais, mas destaca que alguns usuários acabam não encontrando a opção.
A classificação do Microsoft Defender descreve apenas problemas com o instalador do CCleaner e não com o programa propriamente dito. A página que lista o utilitário como “indesejado” destaca que os antivírus instalados com o programa desativam as proteções existentes — ou seja, o próprio Microsoft Defender.
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Em 2017, o CCleaner teve um grave problema de segurança revelado. Uma falha permitiu que hackers injetassem apps para controle remoto das máquinas, o que poderia ter afetado até 2,2 milhões de usuários na época.
Potencialmente indesejado?
Entre os critérios adotados pela Microsoft para barrar a instalação de um programa estão não informar o que acontece no computador, em especial as ações a seguir:
- Instalar, reinstalar ou remover software sem a sua permissão, interação ou consentimento.
- Instale outro software sem uma indicação clara de sua relação com o software principal.
Além disso, os recursos de limpeza do registro do Windows já foram enquadrados anteriormente dentro do critério que proíbe "fazer declarações enganosas ou imprecisas sobre arquivos, entradas do registro ou outros itens em seu dispositivo".
A Microsoft informa que seu antivírus pode bloquear a instalação de programas com a classificação, mas informa que eles não são considerados malware.
Leia a matéria no Canaltech.
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