Elon Musk volta a causar polêmica sobre o coronavírus: "Devolvam a liberdade!"

Elon Musk voltou a fazer o que sabe de melhor no Twitter: criar polêmica. Na madrugada desta quarta-feira (29), o bilionário criticou as movimentações de quarentena em todo mundo para conter a COVID-19. O executivo defendeu a reabertura de comércio em favor da economia.

O comentário de Musk vem um mês após ter previsto, de forma completamente infundada, que os casos da COVID-19 no país seriam “próximos de zero” ao final de abril. A região se tornou o novo ponto de difusão da doença, com 20 mil casos novos diariamente.

O executivo passou a compartilhar notícias de reabertura do comércio em algumas regiões dos Estados Unidos, como no Texas, com mensagens de apoio ao movimento.

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Ele também compartilhou um artigo de opinião do Wall Street Journal que defendia a quarentena parcial, para que parte da população voltasse a trabalhar no país. Sobre o texto, ele comentou: “Devolva a liberdade das pessoas”.

Em março, ele também já havia chamado o tratamento relacionado à pandemia de idiota. “Este pânico com o [novo] coronavírus é estúpido”, escreveu.

Ainda, em outra publicação defendeu a volta às aulas, sob o pretexto de que “crianças são essencialmente imunes”. Contudo, já foram relatados casos de pequenos com menos de um ano morrendo da doença, inclusive nos Estados Unidos.

Já na tarde desta quarta (29), Musk mais uma vez postou uma das suas.

A publicação teve apoio de bastante gente, mas causou também grande mal-estar entre autoridades e até celebridades. A mãe da cantora Ariana Grande chegou a meter o bedelho, chamando-o de irresponsável e sugeriu um boicote à Tesla.

Com isso, o CEO da Space X e executivo da Tesla se posiciona contrário ao sistema de quarentena para controle da COVID-19. Nos Estados Unidos, os casos já passaram de um milhão, com 58 mil mortos em função da doença.

Por que a quarentena? 

Musk faz coro a um grupo de empresários que mundialmente defende que a economia não pode parar para conter a doença. O principal argumento é de que o grupo de risco está nos idosos, os quais teoricamente não estão mais em idade economicamente ativa. Assim, somente o isolamento desta população seria o suficiente para conter consequências da doença.

Contudo, pesquisas e experimentos em todo mundo mostram que o movimento não se confirma. Um dos entraves é que a população nem sempre tem como isolar idosos em uma residência compartilhada.

Ainda, um dos principais problemas da pandemia é que ela poderia levar mais pessoas para internação em hospitais do que a rede teria capacidade de suportar. Com isso, até mesmo aqueles que não tenham a doença podem sofrer com falta de atendimento em um sistema de saúde saturado.

Assim, a quarentena ajuda a segurar a difusão da doença, fazendo com que menos pessoas sejam infectadas em um curto espaço de tempo. Desta forma, a rede de saúde pública tem capacidade para atender pacientes, reduzindo número de mortos.

Leia a matéria no Canaltech.



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